CETRAA transfere o problema das oficinas ilegais para a FEMP
Ambas as entidades buscarão formas de colaboração conjunta
A Confederação Espanhola de Oficinas e a Federação Espanhola de Municípios e Províncias ( FEMP ) reuniram-se na semana passada na sede da Federação. O motivo desta reunião, realizada a pedido do CETRAA, foi reunir o apoio da FEMP e procurar novas vias de colaboração que ajudem no combate às oficinas clandestinas. Em representação da Comissão Ilegal do CETRAA, estiveram presentes Lara Torres Laguna, coordenadora da Confederação, e Luis Mascaró, secretário-geral da ATAYAPA (CETRAA Alicante), que se reuniram com Luis Martínez-Sicluna e Jaime Carnicero da Câmara, secretário-geral e diretor-geral da Organização e Recursos do FEMP, respectivamente.
O CETRAA comunicou à FEMP a estimativa de que 20% das oficinas que operam em Espanha são ilegais e as consequências negativas que isso tem para a segurança rodoviária, o ambiente, a segurança industrial e a economia espanhola como um todo, quando se trata de um setor com um volume de negócios superior a 12.000 milhões de euros anuais e com mais de 170.000 trabalhadores.
A Federação Espanhola de Municípios e Províncias também foi informada do recente acordo alcançado entre CETRAA e SEPRONA para coordenar a gestão das reclamações sobre oficinas clandestinas que a Confederação recebe através da sua Sala de Reclamações online. O FEMP compreendeu rapidamente o problema e o seu grande impacto social, para além do mero impacto empresarial. Por esta razão, ambas as entidades concordaram em estudar em futuras reuniões possíveis formas de colaboração que permitam avançar na erradicação deste flagelo que afeta não só as empresas e os trabalhadores, mas a sociedade como um todo.
“Estamos num momento em que se exige máxima competitividade de todos os negócios. No entanto, à já longa lista de obstáculos enfrentados pelas oficinas devemos acrescentar o flagelo das oficinas clandestinas, que tem um impacto negativo na sua viabilidade empresarial. Não esqueçamos também o perigo que representa para os usuários da estrada o fato de circularem veículos mal reparados, nem o impacto ambiental dos resíduos tóxicos despejados sem controle, para citar apenas algumas das consequências negativas da atividade dos grupos clandestinos. A oficina em particular e a sociedade em geral necessitam que as diferentes instituições trabalhem de forma colaborativa no combate a este mal que nos atinge a todos. Por isso agradecemos à FEMP pela disposição de avançar na busca de soluções”, declarou Guillermo Moreno, presidente da Comissão Ilegal do CETRAA.
Fonte: CETRAA